Você pode pensar que não, mas tem mais dos seus pais dentro de você do que imagina. E os seus pais podem ser por outros chamados de seus avós, tios, irmãos – quem quer que tenha realmente exercido esse papel na sua vida, tendo lhe gerado biologicamente ou não.
Os pais são as primeiras pessoas na vida de uma pessoa e durante muito tempo as mais importantes – senão a vida toda. Os primeiros exemplos de como “ser gente” e se portar na sociedade a criança tem neles, aprendendo com o que vê, ouve e percebe.
Mesmo quem é rebelde e busca fazer o contrário, guarda lá dentro bem guardadinhas todas as lições (do que os pais querem ensinar e também do que eles não querem). Com criança não tem essa de “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, eles não desenvolveram ainda o suficiente para lidar com um esquema tão complexo. Portanto, pai/mãe: quem você é, tem grande influência sobre quem seu filho vai ser, ou o que vai sofrer. Porque aquele que não for pelo caminho que ele aprendeu com você que deveria ir, pode seguir carregando um sentimento de culpa nas costas – consciente ou inconscientemente.
Seja a pessoa que você quer ensinar o seu filho a ser, pois essa é a única forma de fazer isso. Cuidar da sua saúde, assumir sua ignorância e seus erros, buscar melhorar em todos os aspectos de sua vida é fazer isso pelo seu filho também.
Uma vez estava no elevador com uma mulher e sua filha; a mãe a levava até o térreo, pois a menina não podia andar só de elevador. Conversando, achando que a menina tinha medo, descobri que na verdade era a mãe que tinha esse receio, e não permitia que a filha andasse sozinha.
Até que ponto queremos ser os mesmos e viver como os nossos pais?
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